26/09/2009


Bom dia,
Me pediram e eu vim dar minha opinião do porque acredito mais na igreja católica do que em outras.

Não falarei sobre religiões diferentes, mas sim a mesma religião (cristã) que se divide em interpretações diferentes da bíblia, acredito que todos são dignos do paraíso e são capazes de amar realmente independente da religião ou da interpretação que fazem da bíblia, mas isso também não será tratado na conversa.
Eu não afirmo que minha idéia seja a correta, mas defendo o que penso. A muito tempo atrás, antes mesmo da reforma protestante, quando praticamente só existia uma igreja, dentro dessa igreja já havia divergência de pensamentos e interpretações da bíblia, essas pessoas se diferenciavam dos outros cristãos na maior parte das vezes por seu radicalismo da interpretação da bíblia que traziam esse radicalismo pra sua vida, alguns desses grupos se separavam da igreja alguns outros eram excomungados.

Quem trocaria de time se o seu time perdesse durante 2 anos consecutivos? Quem largaria a família em casa e iria morar sozinho se passasse um longo período em conflito com a família? Quem sairia da igreja se durante séculos ela tomasse decisões erroneamente? Eu não sei como eu reagiria, talvez eu saísse da igreja, ao contrário de Martin Lutero que foi expulso, excomungado, e nunca teve intenção de se separar da igreja ou de construir uma igreja diferente, que é o que diz a história do ensino médio. Ele simplesmente teve peito para enfrentar a situação. Nessa época muitos papas eram reis e muitos bispos eram filhos de grandes senhores, mas é importante lembrar também que enquanto esses guiavam as decisões políticas da igreja que muitas vezes eram erradas, haviam padres, monges que se dedicavam ao estudo e ao amor e guiavam a fé do povo, e essa acabou sendo uma das épocas de maior crescimento sobre o estudo da Palavra. Devido as decisões políticas tomadas pela igreja e pelo estouro do estopim pelas teses de Lutero criaram-se novas igrejas, que a princípio suas idéias só difeririam nas questões políticas da igreja católica (isso era pra nunca ter acontecido, pois igreja e política são coisas diferentes e um não deve tomar as decisões do outro, mas naquela época os líderes políticos eram os mesmos líderes religiosos e os mesmos donos das terras) e com o passar do tempo essas novas igrejas foram criando também o seu radicalismo, e hoje existem milhares e talvez milhões de igrejas cristãs diferentes no mundo. Uma dessas igrejas, a anglicana, hoje se diferencia muito pouco da católica, e tenta regressar a nossa igreja, mas por alguns motivos esse processo não vem sendo feito.

Eu já duvidei de varias coisas da igreja e isso fez aumentar muito a minha fé e como diria o PE Aledi “é preciso duvidar para ter fé”, mas eu sempre acreditei que pra minha dúvida a minha igreja teria uma resposta que eu simplesmente ainda não conhecia, e isso até hoje não deu errado, quando eu não acreditava, não saia da minha igreja e ia para outra, mas já vi e ouvi muitos casos de pessoas que duvidaram de sua igreja, não buscaram a tudo que ela tinha a dizer a respeito e simplesmente mudaram, sendo isso também uma atitude radical. Não sei se fui bem claro vou tentar exemplificar:
Igreja A = fabrica de faróis para carro “A”
Igreja B = fabrica de faróis para carro “B”
Durante a vida toda você usou o farol A sem saber porque, e um belo dia o vendedor de faróis B mostra pra você que o farol B ilumina mais os lados do que o farol A, e você sem querer saber se o farol A era realmente pior ou não, decide mudar de farol, mas talvez se você tivesse procurado saber as características do farol A descobriria que ele tem um alcance melhor, que a luz dele é menos cansativa para os olhos o que ajudaria a não dormir no volante, que a luz dele incomoda menos os outros motoristas o que poderia evitar acidentes e que na verdade iluminar mais os lados pode ser motivo pra distrair o olhar e assim perder a atenção no trânsito. Seja um bom comprador, pesquise, duvide, mas também é preciso escutar o que o vendedor B tem a oferecer, se você só perguntar pro vendedor A você nunca terá o que duvidar e sua fé será sempre a mesma.

A igreja católica estuda a palavra a dois mil anos! Uma pessoa pra ser padre passa por um estudo de no mínimo 8 anos, fica mais um ano sendo diácono para enfim poder ser padre que por sua vez nunca irá parar de estudar, e o que ele estuda, já foi lido e acreditado por outros milhões de padres e estudiosos, vários desses com mestrados e doutorados de diferentes áreas, o que ele vai ler é uma reunião de idéias discutidas e aceitas por católicos de todo o mundo e de todas as épocas, os principais pilares da fé da igreja que são os dogmas foram tomados em meio ao Espírito Santo, a interpretação da bíblia conta com ajuda de psicólogos, teólogos, historiadores, é levado em conta a idade do texto, a forma em que foi escrita, o lugar em que foi escrito, o que o autor queria dizer quando escreveu tal texto. O que uma palavra significa em um lugar ou em uma determinada época, pode ser totalmente diferente do que em outro lugar ou outra época, até mesmo o português brasileiro e o português de Portugal se confundem. O que aqui significa um rolo de fita adesiva (“durex”) em Portugal significa camisinha.
É impossível ignorar o conhecimento de várias pessoas que destinaram quase todo o tempo de sua vida aos estudos e que acreditam nas mesmas coisas. Se você tiver alguma dúvida acredito que a igreja católica te responderá, o que foi acumulado em dois mil anos de conhecimento uma só pessoa não consegue saber, então as vezes você precisará perguntar a mais de uma pessoa a mais de um padre. Já as outras igrejas não sei de onde tiraram tanto conhecimento, alguns dizem que está tudo escrito na bíblia, só que para interpretar o que está escrito não basta somente ler o que está escrito tem que levar muitas coisas em conta.

Existem outros aspectos que fortalecem a idéia da igreja católica ser a mais certa a se seguir, eu citei um, espero que me ajudem a crescer essa discussão, opinando a favor ou contra.
Um forte abraço a todos.

--> Texto escrito por Ícaro Caniçali

17/08/2009



O determinismo “furado” de Sigmund Freud
(Texto de Márcio Rufino)

Este texto é baseado em uma discussão do best-seller “O Monge e o Executivo” de James Hunter.


Freud trouxe o conceito físico de ação e reação para o comportamento humano, chamando de causa e efeito. Afirmando que os homens não fazem escolhas, defendeu que o livre-arbítrio não passa de uma ilusão. Para ele, as nossas ações são determinadas por forças inconscientes, como um instinto animal. Freud disse ainda que se conhecermos suficientemente a história pregressa, o ambiente ao qual está exposto, e a ascendência genética do indivíduo podemos prever suas escolhas. Ou seja, as causas conhecidas produzem sempre os efeitos esperados.
Por um lado, o determinismo era um eficaz antídoto para o eminente surto de neuroses* espalhadas pelo mundo. O efeito colateral desta sua fábula egoísta foi dar ao homem, preguiçoso por essência, todas as justificativas para seus maus hábitos e comportamentos.
O determinismo psíquico permite culpar os pais por sua infância infeliz que te levou a ser uma pessoa fria, cheia de manias e de poucos amigos; o determinismo genético condena a família pelos genes ruins que cedeu ao que se tornou um alcoólatra; o determinismo sexual atribui toda a culpa a sociedade de hoje pela propaganda vulgar e banalização do amor, justificando nosso excesso de malícia e falta de pureza. Assim, foi alimentada “cientificamente” a falta de responsabilidade por nossos atos. Esta teoria é exata para um mundo que exige a perfeição dos que já nasceram imperfeitos, e um porto seguro para os que vivem o desvio da culpa para o outro.
Tudo isso é colocado em cheque pelo questionamento: será que todos nós, se expostos às mesmas situações agiríamos de forma similar? Até mesmo os gêmeos siameses que compartilharam a mesma célula inicial, a mesma placenta, as mesmas histórias e o mesmo lugar no espaço têm personalidades muito distintas. Negar a influência do genoma, da mídia ou do ambiente sobre cada uma de nossas atitudes seria ridículo. Não somos, no entanto, produtos apenas desses fatores.O que excede a estas influências, diferenciando-nos de máquinas ou macacos, é justamente o que o psicanalista afirma não existir: o nosso livre-arbítrio.
Viktor Frankl, um psiquiatra judeu, seguidor fiel de Sigmund Freud, era um invariável defensor da teoria determinística. Durante a guerra, foi mandado para um campo de concentração, onde sofreu horrores e abusos. Perdeu seus bens e sua família para os nazistas, que usaram até mesmo o seu corpo para experiências médicas. Diante de tudo o que passou, sentiu-se forçado a repensar sobre o determinismo, e escreveu o livro “Em Busca de Significado” ao qual pertence o trecho a seguir:

Sigmund Freud uma vez disse: ”Deixe alguém expor à fome diversas pessoas, de mesma maneira. Com a urgência da fome, todas as individualidades sumirão e em seu lugar surgirá o único desejo não silencioso”. Graças a Deus ele foi poupado de viver nos campos de concentração. Seus textos deitam-se nos sofás de veludo, não na sujeira de Auschwitz. Lá, as “diferenças individuais” não obscureceram; ao contrário, revelaram-se. As pessoas se desmascararam, tanto os porcos quanto os santos.
O homem é essencialmente autodeterminante. Ele se transforma no que fez de si próprio, possuindo as duas potencialidades (ser bom ou ruim) dentro de si: a que se efetiva depende das decisões, não das condições. Além do mais, o homem é este ser que inventou as câmaras de gás de Auschiwitz, entretanto, ele também é aquele que entrou nelas de pé, condenado, mas com a oração do Senhor ou a Shemah Israel no lábios.


Seria o livre-arbítrio uma miragem?
De fato, somos parecidos uns com os outros por nossas limitações, tendências ao mais fácil e fraquezas que derivam de nossa feitura comum pelo Deus vivo. Isto já foi dito por São Paulo em seu discurso aos atenienses:

“Ele fez nascer de um só homem todo o gênero humano, para que habitasse sobre toda a face da terra. Fixou aos povos os tempos e limites de sua habitação.
Tudo isso para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo como que às palpadelas, pois na verdade ele não está longe de cada um de nós.”
(At 17,26-27)

O amor individual de Deus por nós, no entanto, fez de cada homem um ser único. E, em cada ser, incutiu a potencialidade de agir segundo o seu agrado. A despeito da história que cada um traz consigo.
Então, pela nossa natureza humana, somos todos iguais. Todos instintivos. Mas, pela força divina, soprada pelo Santo Espírito, somos capacitados para o incrível. O pobre que alimenta o faminto, o doente que socorre enfermos, o dependente que larga seu vício, o rico que age com honestidade e justiça, o jovem que acredita no céu. Tudo isso é ser livre para deixar-se levar pelo compasso de Deus, pelo som da música que vem do céu que habita em nós. Tudo isso é ser autodeterminante. Nada disso é determinismo.



*Neurose: termo controverso utilizado para caracterizar uma síndrome neurológica na qual o indivíduo se culpa por tudo.

08/08/2009



Meu nome é Felipe Henriques de Brito, tenho 24 anos, e descobri a felicidade em Deus.
A minha infância foi muito turbulenta, apesar de eu ser uma criança muito arteira, eu apanhava muito da minha mãe, as vezes apanhava todo dia de correia de couro trançado, vara de goiabeira... basicamente eu era surrado por tirar notas baixas, só parei mesmo de apanhar com 12 anos, quando comecei a questionar o porquê das coisas. Mas o que acontecia de pior mesmo eram as brigas conjugais que meus pais tinham, são traumas que não se apagam com facilidade, ainda mais que eu era praticamente obrigado a ver, sem poder fazer nada em relação a isso, meu pai me acordava de madrugada para ver-lo brigando com minha mãe e batendo nela, e isso pra uma criança de 7 anos é um desastre, acredite.
Quando fiz 15 anos começou um pesadelo interminável na minha vida, eu comecei a beber e fumar cigarro, vícios fortes que rapidamente me levaram a um caminho tortuoso e dependente, e com o tempo comecei a usá-los com válvula de escape, se acontecia algo em casa... eu bebia, se eu brigava com a namorada (pessoas na qual criei dependência, e não realmente namoradas, pois nesse ponto eu tinha vários problemas para me relacionar com alguém) eu bebia, e com 16 anos cai nas drogas onde criei um sistema de auto-punição, brigava com as pessoas somente pra ter uma desculpa “saudável” para usar. Passei por depressões severas, que calejaram meu corpo e minh’alma, me cerquei de “amigos” que verdadeiramente não gostavam de mim, e quando precisava deles, um por um eles viravam as costas. Fiz 2 faculdades incompletas (disposição para pagar é algo que não posso reclamar sobre meu pai, ou posso?), uma foi Medicina Veterinária, onde cumpri metade do curso e larguei, e outra foi Direito onde cumpri o primeiro período e larguei também, Meus pais se separaram, e engravidei minha namorada (meu filho é uma dádiva de Deus, não entendam isso como uma coisa ruim, muito pelo contrário, é esplêndido!!) com 2 anos de namoro nós nos separamos por motivos que não têm necessidade de estar aqui, perdi minhas 2 famílias, e finalmente entendi que tudo nessa vida tem uma razão para acontecer quando entrei no encontrão.
Durante muito tempo andei a procura de algo que me fornecesse força e fé para conseguir descobrir a verdade, acreditei em muitas coisas, mas eu mal percebia que todas elas eram pura e simplesmente ligadas a Deus. Acreditei nas bruxarias brancas de São Cipriano, acreditei em astrologia e quiromancia e até aprendi muita coisa, acreditei também em profetas atemporais, como Michel de Nostradamus, sem saber que cada um deles estava direta ou indiretamente ligado a Igreja ou a Deus. Também procurei a verdade na filosofia, onde achei muitos ensinamentos raros, muitas lições de vida também, mas a religião onde achei um caminho pra casa; aonde fazem adorações diretas a Deus e a Jesus Cristo, é aonde clamo por Ele com uma Fé cega que venda meus olhos, mas abre as portas do meu coração, a religião do amor, é a Católica.
O fato de muitas vezes me sentir sozinho mesmo estando com alguém, e dos problemas surgirem no tamanho da cabeça de um alfinete e em segundos tornarem-se do tamanho do olho de um furacão, demonstra somente parte de tudo que passei na vida, vida minha que foi uma estrada sinuosa e calejada, até eu entrar neste encontrão. Aprender algo foi o mínimo, a maior experiência foi presenciar Deus em todos... em tudo e em qualquer coisa, dentro e fora, no tudo e no nada, foi entender que cada molécula e cada átomo de meu corpo vibra de felicidade quando amamos a Deus, foi conseguir enxergar novamente, amar de verdade, sentir toda energia que eu nunca pude sentir em lugar algum, foi saber que Deus realmente é um Deus de amor e que Ele ama a todos nós, foi saber que na casa Dele existem pessoas com que posso contar sempre.

AMO TODOS VOCÊS

16/07/2009

Ei pessoal!
Esses dias eu estava bem pensando em tudo que está a minha volta, e a primeira coisa que veio foi o JUNAC.
E eu vi que eu recebi um forte e caloroso "pesco-tapa" de Deus, para perceber que Ele está sempre comigo, e que me chamou para caminhar com Ele.
Então me veio à cabeça a importância disso tudo, e me deu uma vontade imensa de poder partilhar isso com vocês!

Espero que gostem.
E fiquem com Deus!



Hoje eu estava ouvindo uma música do Padre Cleidimar, e nela tem um trecho bem assim: "...quero caminhar contigo, e não mais andar sozinho..."
E foi esse com esse pequeno trecho que veio tudo na minha cabeça.
Já diz tudo aqui: "E não mais andar sozinho". Sinceramente, da para andar sem ter Deus como apoio?
Imagine que você tenha amputado a perna, e Deus é a sua muleta. E aí, tem como? Não né? =D

É uma sensação enorme de tranquilidade e de segurança, quando você está andando, e ao olhar pro lado, você vê não só um amigo, mas o melhor de todos eles.
Pense num lindo lugar, com todas as pessoas que você gosta, inclusive com o seu melhor amigo. É exatamente isso que aparece no meu pensamento, quando eu me sinto bem perto de Deus. Aposto que muita gente como eu, deve se perguntar se para estar junto a Deus tem algum preço. Para mim, basta estar fazendo com vontade, pois Deus não está obrigando ninguém a segui-lo. Ele apenas faz o chamado, é decisão da pessoa aceitar ou não.
Outra pergunta que não cala: E isso tem recompensa? São tantas que você não consegue contar quantas são ou calcular o valor delas!
Falo por experiência própria que a vida muda bastante, quando você se joga nos braços dEle, e aceita seguir junto.
Muitas vezes nas minhas orações, quando estou agradecendo, eu sempre dou uma pequena risada, pois estou sempre sendo grato pela mesma coisa, estou sendo grato por Ele ter me chamado. E é uma gratidão imensa, que eu nunca vou deixar de fora das minhas orações.
E a pergunta mestre: Como eu retribuo isso? Bem simples. É só dar a mão pra Deus, o resto é só confiar que ele faz.
Deus tem muito a oferecer a todos. Principalmente a quem está de mãos dadas com Ele. E com a maior certeza do mundo: Ele é quem mais fica feliz com tudo isso!

Um forte abraço!
Giovanni Conti. :D

18/04/2009



O ADORADOR NÃO PERDE A CAPACIDADE DE SE MARAVILHAR

Diante da grandiosidade que nos é apresentada por Deus, agora, é preciso abrir o coração para viver um tempo novo. O Senhor nos prometeu: “Meus olhos estarão abertos e meus ouvidos atentos à oração feita neste lugar. Pois agora escolhi e santifiquei esta Casa dedicada ao meu nome para sempre. Meus olhos e meu coração estarão nela todo o tempo” (II Cr 7, 15-16).

Estamos no tempo da graça, no tempo da misericórdia. Tudo o que ficou para trás precisa ser deixado no coração de Deus. Não fique se lamentando, não fique mais com os olhos voltados somente para os problemas. Olhe para o Senhor. Os olhos d'Ele estão voltados para você e para a sua casa.

No número 83 do seu Diário, Santa Faustina traz o que o próprio Jesus lhe disse a respeito do significado da intensificação de Sua Misericórdia nesses tempos: "Escreve isto: Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia [...]”. O Senhor quer atingir a cada um pessoalmente, penetrar a nossa consciência e o coração com esta graça extraordinária da Divina Misericórdia, capaz de nos transformar em homens e mulheres novos.

O Senhor não nos quer mais olhando para os nossos pecados. Ele nos chama para que sejamos adoradores a fim de experimentarmos a Sua Misericórdia. A adoração não é para os perfeitos nem para aqueles que já chegaram a um alto grau de santidade. A adoração é para nós, pecadores, que sentimos a força do pecado em nós. São Paulo dizia que sentia o pecado como duas naturezas, duas forças se debatendo uma contra a outra em seu interior: “Por um lado eu conheço e quero o bem, mas enquanto eu sei o que é bom e quero o bem, acabo fazendo o pecado e o mal” (cf. Rm 7,19). O apóstolo dos gentios não era um recém-convertido quando escreveu a Carta aos Romanos. Ele já tinha sofrido muito por Cristo e se transformado bastante, e mesmo assim ainda sentia dentro dele essa luta que acontece com todos nós.

Deus não nos deixa na rotina. De tempos em tempos Ele nos traz coisas novas. Ele vai desdobrando o que Ele mesmo criou. Ele vai nos apontando realidades novas e vai nos conduzindo por rumos novos, os quais antes nem podíamos imaginar. "Isto é obra de Deus: admirável aos nossos olhos”. Um coração que adora o Senhor não perde a capacidade de se maravilhar diante dessa obra de restauração que Ele realiza. Não temos como parar. Não temos como envelhecer. Somos e seremos sempre novos quando nos abandonamos nas mãos de Deus.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

04/04/2009



-VARANDA-

Meus olhos, as casas, as caras e comportamentos. De uma tela da vida a janela fez sua moldura.
É mais simples viver assim: como se não houvesse nada místico, nada divino? À Deus as batatas. Nosso resto, desespero ou nada mais que uma fuga. Meu norte é minha força; a sorte, minha fé.
Tão estranho ver a noite clara, como um dia de paz pesada e sono verdadeiro. À curiosidade as insônias.
Tão igual ver tudo daqui, ouvindo ao longe todos os que dormem. Ainda desperto, no entanto, aquele que será! Sem demora.
E se desistir? Rendido ao cansaço. Ao passado curvado. Segue o caminho de todos e...para onde vais? Acaso a maioria leva em seu ventre algum santo? Talvez algum herói?
Para aquele que busca, nunca é tarde. Seja para provar, uma vez, a verdadeira alegria de realizar um sonho; ou abrir, novamente, o livro.


Texto escrito por Márcio Rufino

28/03/2009


Olá galera!
Venho hoje fazer um convite a todos vocês!
Eu não sei se vocês conhecem a “hora do planeta” (earth hour) , mas é um ato que começou em Sydney na Austrália em 2007 e agora já se estende ao mundo todo!
O que acontece é que empresas, governos e a população se comprometem em apagar as luzes durante uma hora, em uma época do ano para demonstrar preocupação com os problemas ambientais.
Esse ano ocorrerá no dia 28 de março (sábado) das 20h30 às 21h30, e será o primeiro ano que o Brasil vai participar, e a cidade do Rio já se comprometeu em ajudar! Ah! Um fato interessante, até mesmo o Vaticano vai apagar a Cúpula de São Pedro em apoio à “Hora do Planeta”.
Convido vocês também a desligarem as luzes de casa, como uma forma de mostrar que nós não estamos apáticos em frente ao meio ambiente e ao que ele vem sofrendo, e pressionar lideres mundiais a assinar o acordo global de clima, no qual os paises se comprometem a diminuir a emissão de gases.
Como diz o vídeo, sozinhos somos mesmo só uma voz, mas juntos podemos ser a solução!
Mais informações sobre a Convenção de mudanças climáticas das Nações Unidas, do acordo a ser assinado, e muito mais é só entrar no link abaixo! (Muito interessante)

WWF- Perguntas e respostas

Video da Campanha

Deus abençoe o planeta!
Um abraço a todos!
Raissa