16/10/2010


Pra falar de anjos..

Bom meus queridos amigos, após aquele papo sobre anjos muito passou pela minha cabeça sobre o tema, de coisas que ficaram de fora. Mas, pensando nesses pontos que ficaram omitidos, percebi que o mais importante é que eles sejam desvendados por vocês mesmos.

O tema da “angelologia” (doutrina dos anjos) contrasta e perpassa vários outros temas da doutrina da nossa igreja e por isso sem dúvidas é um tema que merece uma atenção, porque inevitavelmente ele vai nos levar a conhecer vários outros assuntos como: O pecado original, a demonologia, e a questão do céu e do inferno.

Dessa forma, esse texto vem propor pra vocês que busquem autores de confiança pra aprender um pouco mais sobre o tema e não deixem de buscar nos anjos um auxílio valioso na oração. Como vimos, Deus nos dá muitos instrumentos pra chegar até Ele, mas poucos tão concretos e efetivos como os anjos.

Não nos deixemos levar pelos modismos que permeiam esse assunto, nem tão pouco nos permitamos deixar que a onda de informações mentirosas que nos passam seja aceita sem nenhuma resposta. Se preciso arrisque-se e explique, ensine, evangelize. Esse tema precisa ressurgir, principalmente, dentro da Santa Igreja.

Por fim, deixo alguns links de sites que confio, inclusive um deles ensinando a rezar a COROA ANGELICAL (também chamado ROSÁRIO DE SÃO MIGUEL), da qual falei em minha pregação:

http://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv01/08.htm

Abraços aos meus amigos de todas as épocas do JUNAC e que os santos anjos sejam nossos guias.
Allan Viana Júnior
Católico Apostólico Romano - Consagrado a Milícia Celeste

“Batiza-me Senhor no teu espírito, porque seu batismo me é necessário.” (Jaculatória de consagração da banda BATISAME GD)

03/07/2010


Prezados amigos,

Muito bom saber que ainda que passe o tempo meu carinho por esse grupo nunca vai se acabar. Afinal, nada pode apagar aquela marca que Deus colocou em nós e foi junto de vocês que essa marca se formou em mim.

Hoje, venho nesse pequeno texto falar um pouco do desejo do coração de Deus em uma área de nossas vidas que tenho percebido está perdendo forças: NOSSA SEDE DE CONHECIMENTO.

Lembro-me quando costumávamos falar que não podemos nos sustentar com leite, e sim com alimento sólido. Então começo com esses questionamentos que também se direciona para mim: Que tipo de alimento estamos procurando ? Que tipo de informação estamos deixando entrar em nossas vidas?

Diante desses questionamentos não podemos negar que chega a bater um desespero, afinal a falta de informação e a ignorância são forças que nos levam a fragilidade. Fragilidade essa que nos tem feito fracos diante de certas situações.

Como exemplo claro e recente temos o ocorrido no grupo do dia 06/06/2010, no qual um irmão que aparecia no grupo pela segunda vez esboçou uma reação entendida por muitos como possessão diabólica, ou manifestação desta. Não estamos aqui pra discutir o acontecido, ou julgar se realmente ocorreu a citada possessão, o fato é que eu não estava no grupo e muitas pessoas me procuraram pra contar o ocorrido, traçando comentários a respeito. Até aí não vejo problemas, já que tais comentários eram só para informar o ocorrido. No entanto, nenhuma dessas pessoas, bem como acredito que nenhum dos que estavam no ocorrido mostrou preocupação em ler, ou estudar a respeito do assunto. Nisso encontramos um fato preocupante: como jovens cristãos, em constante batalha espiritual para converterem novas almas, não sabiam do que se tratava aquela manifestação ou como reagir diante dela? E o pior, após o fato narrado não se propuseram a aprender mais do referido assunto.

COMODISMO! E falo isso para que todos nós inclusive “eu” escute.
Nesse momento, façamos uma pausa para tecer um breve comentário do ocorrido:
Não devemos ter medo ou nos desesperar diante dessa situação. A possessão é uma realidade tal qual o fingimento desta. Como expressa o Monsenhor Corrado Balducci, no livro “O Diabo, vivo e atuante no mundo se hoje”, a possessão é___________________________________...

Nisso consiste a possessão, e nosso papel é simplesmente amar o irmão que é submetido a esta e interceder, tendo, no entanto, consciência das conseqüências dessa intercessão. Na dúvida, devemos nos afastar e rezar para acalmar nossos corações e pedir para que em nome de JESUS tudo se normalize.

A oração contra essa possessão não é algo simples e não pode ser feia de qualquer maneira, então nos preocupemos primeiro em entender esse fato, para depois poder repassar informações.

É importante, também, que nos lembremos que somos parte da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, a qual possui um entendimento todo peculiar a respeito desse tema, e portanto, devemos ser extremamente cautelosos ao comentar tal assunto a fim de que não passemos aos outros, informações que não condizem com aquela doutrina a qual nos submetemos. Toda discussão é bem vinda, mas consciente e baseada em doutrina e teologia.

Para não nos determos demais nesse assunto proponho que àqueles que se interessarem pelo tema, e não tiverem limitações para enfrentá-lo busquem informação em sites CONFIÁVEIS, com aqueles que detém alguma formação teológica mais profunda (padres, diáconos e etc.) ou leiam autores especialistas na área como Monsenhor Corrado Balducci (já citado) e o conhecido Padre Roberto Lettieri.

Aproveitando a citação desses autores que retomo o assunto que tratávamos, qual seja a perda da sede pelo conhecimento das cosias de Deus, perguntando: Qual foi o último livro a respeito da igreja que você leu? Quais autores de literatura sacra você conhece?

Essas perguntas que nos incomodam, ou pelo menos deveriam, nos alertam para uma urgência que é a IGNORÂNCIA do povo de Deus. Sempre será mais fácil controlar, manipular, e intimidar os ignorantes, já que esses não terão base para defender aquilo que acreditam. Se hoje acreditamos em Jesus Cristo e na sua Santa Igreja Una Católica, o que temos de armas para defendê-los diante do descaso do mundo e das constantes acusações.

Amigos, fizemos uma escolha e temos que saber por que a fizemos. “conhecereis a verdade e ela vos libertará”, que verdade é essa que conhecemos?

Não podemos deixar de ser sinceros diante das evidências do mundo atual. Quanto a Igreja Católica perdeu em servos e fiéis por nunca ter dado a eles a formação catequética que precisavam? Não adianta achar que só de ORAÇÃO se mantém um fiel, pois orar não pode ser um ato isolado. O próprio Espírito Santo nos permite usufruir de dons que nos levam a conhecer melhor os mistérios de Deus e da sua igreja através da leitura e do estudo.

E é por isso que fica a nós a missão de não dizer só “amém”, que significa “assim seja!”, mas buscar as em nós a vontade de se aprofundar no conhecimento das coisas de Jesus Cristo, nossa razão de ser e viver; bem como nas coisas da Igreja por Ele instituída.

Se precisarem conversar estou sempre aqui, um abraço carinhoso a todos vocês meus irmãos no professar da mesma fé.

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate...

PAX !

Allan Viana Júnior
Cristão Católico Apostólico Romano
Guerreiro de São Miguel Arcanjo

30/05/2010

O texto a seguir foi enviado pela equipe de liturgia e retirado do site da Canção Nova. É uma mensagem curta, mas de um jeito simples fala tudo que precisamos ouvir.

Uma boa leitura!
Acolhida

Como tomar a decisão certa?

Sempre e em todos os momentos da nossa vida precisamos tomar decisões acertadas, de modo que estas alarguem os nossos horizontes para enxergarmos todas as coisas como, de fato, são e compreendermos o caminho pelo qual Deus quer nos conduzir.

Por isso é essencial que antes de tomar qualquer atitude, oremos ao Senhor e peçamos a Ele que nos mostre o que é melhor para o momento, porque aparentemente muitas coisas são boas, mas não para aquele momento. Pedro, sabiamente, orou ao Senhor, para adquirir a direção certa na escolha do apóstolo que ocuparia o lugar de Judas.

“Senhor, tu conheces os corações de todos. Mostra-nos qual destes dois escolhestes para ocupar, neste ministério e apostolado, o lugar que Judas abandonou para seguir o seu destino. A sorte caiu em Matias, o qual foi juntado ao número dos onze apóstolos” (At 1,24-26).
Concretamente, a cada situação que a vida nos apresentar hoje, oremos ao Senhor.

Jesus, eu confio em Vós!

20/05/2010

Já que estamos no mês das mães, decidimos priorizar nossa mãezinha num texto dedicado a ela, enfatizando, que sendo a mãe de Jesus, ela também toma como filhos todos que já existiram e que ainda estão por vir. Que a Senhora continue nos abençoando e cuidando de todos nós, seus filhos e filhas que sempre precisam do seu colo e do calor de seu manto.

Ó Maria concebida sem pecados! Rogai por nós, que recorremos a vós!

Com carinho,
Equipe de Música.



Maria, mãe de Jesus e nossa mãe!
Por Monsenhor Jonas Abib


Quando nos consagramos a Nossa Senhora estamos realizando um ato jurídico, estamos dando a ela aquilo que a ela pertence. Nós somos dela. Todo filho pertence à Mãe! É preciso que o filho seja devolvido à Mãe.

Quantas vezes vemos questões jurídicas intrincadas, em que o juiz acaba devolvendo à mãe o filho que lhe pertence. É um direito mais do que natural. Ela o gerou no seu ventre.

É preciso que nós, que somos filhos, sejamos devolvidos a Maria, que é nossa Mãe. É uma questão de direito. Justiça é dar a cada um o que lhe pertence. O filho deve ser devolvido à mãe porque ele lhe pertence. É uma questão de justiça. Nós e todos os seus filhos precisamos ser devolvidos a Virgem Maria, porque é uma questão de justiça: pertencemos a ela. Somos os seus filhos. Ela é nossa Mãe. É urgente, é dever de justiça dar a ela o que é dela: todos os seus filhos.

A Palavra de Deus em Colossenses 1,15 nos diz que Jesus foi escolhido pelo Pai para ser o Primogênito de toda criatura. E o que é um primogênito? Primogênito é o seu primeiro filho no meio dos outros filhos. Na minha casa, por exemplo, eu sou o primogênito, tenho mais cinco irmãos. Porque nós seis somos filhos do mesmo pai e da mesma mãe e eu nasci primeiro, por isso, sou entre eles o primogênito.

No Seu maravilhoso plano, o Pai quis ter uma multidão de filhos, entre os quais quis que Jesus fosse o Primogênito. Quando o Senhor projetou esse plano precisava que Jesus e os Seus demais filhos tivessem uma mãe.

Para que Jesus fosse o Primogênito de todas as criaturas era preciso que a mãe d'Ele fosse também a mãe de todos os outros irmãos.

No pensamento de Deus, a primeira criatura projetada foi aquela que Ele escolheu para ser a Mãe do seu Filho feito homem e de todos os outros filhos. A primeira de todas as criaturas é Maria. Foi no alto do Calvário que Cristo acabou assinando, não com a tinta, mas com o Seu Sangue, aquela escritura na qual declarava que Maria era nossa Mãe. São João testemunha esse fato no seu Evangelho:

“Vendo assim a sua mãe, e perto dela o discípulo que ele amava, Jesus disse à sua mãe: 'Mulher, eis aí o teu filho'. A seguir, disse ao discípulo: 'Eis a tua mãe'” (João 19, 26-27a)

Nosso Senhor Jesus Cristo estava realizando uma questão jurídica. Ali, no Calvário, Ele assinava com Seu Sangue derramado naquele momento e promulgava com a Sua Palavra, do alto da cruz: “Mulher, eis aí o teu filho, eis a tua mãe”. Estava falando em linguagem jurídica romana, porque era preciso fazer o documento e promulgá-lo.

Desde toda a eternidade, desde que Deus é Deus, desde que o Pai concebeu esse plano maravilhoso: Seu Filho viria a este mundo, se chamaria Jesus e seria o Primogênito de toda criatura... Desde esse momento, Maria já era a escolhida d'Ele para ser a nossa Mãe.

Preste atenção: “Para ser a minha Mãe desde toda a eternidade, Maria já tinha sido escolhida pelo Pai. Mãe de Jesus, minha Mãe e Mãe de todos os meus irmãos, para que Ele fosse o Primogênito de todas as criaturas”.



Deus os abençoe!
Forte Abraço.

26/04/2010

Eii galera,

o texto dessa semana foi enviado pelo conselho para
que possamos refletir um pouco a respeito!

Fiquem com Deus!
Acolhida


Muito mais que pedofilia
POR CARDEAL ODILO PEDRO SCHERER

As notícias sobre pedofilia, envolvendo membros do clero, difundiram-se de modo insistente. Tristes fatos, infelizmente, existiram no passado e existem no presente; não preciso discorrer sobre as cenas escabrosas de Arapiraca… A Igreja vive dias difíceis, em que aparece exposto o seu lado humano mais frágil e necessitado de conversão. De Jesus aprendemos: “Ai daqueles que escandalizam um desses pequeninos!” E de São Paulo ouvimos: “Não foi isso que aprendestes de Cristo”.

As palavras dirigidas pelo papa Bento XVI aos católicos da Irlanda servem também para os católicos do Brasil e de qualquer outro país, especialmente aquelas dirigidas às vítimas de abusos e aos seus abusadores. Dizer que é lamentável, deplorável, vergonhoso, é pouco! Em nenhum catecismo, livro de orientação religiosa, moral ou comportamental da Igreja isso jamais foi aprovado ou ensinado! Além do dano causado às vítimas, é imenso o dano à própria Igreja.

O mundo tem razão de esperar da Igreja notícias melhores: Dos padres, religiosos e de todos os cristãos, conforme a recomendação de Jesus a seus discípulos: “Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que eles, vendo vossas boas obras, glorifiquem o Pai que está nos céus!” Inútil, divagar com teorias doutas sobre as influências da mentalidade moral permissiva sobre os comportamentos individuais, até em ambientes eclesiásticos; talvez conseguiríamos compreender melhor por que as coisas acontecem, mas ainda nada teríamos mudado.

Há quem logo tem a solução, sempre pronta à espera de aplicação: É só acabar com o celibato dos padres, que tudo se resolve! Ora, será que o problema tem a ver somente com celibatários? E ficaria bem jogar nos braços da mulher um homem com taras desenfreadas, que também para os casados fazem desonra? Mulher nenhuma merece isso! E ninguém creia que esse seja um problema somente de padres: A maioria absoluta dos abusos sexuais de crianças acontece debaixo do teto familiar e no círculo do parentesco. O problema é bem mais amplo!

Ouso recordar algo que pode escandalizar a alguns até mais que a própria pedofilia: É preciso valorizar novamente os mandamentos da Lei de Deus, que recomendam atitudes e comportamentos castos, de acordo com o próprio estado de vida. Não me refiro a tabus ou repressões “castradoras”, mas apenas a comportamentos dignos e respeitosos em relação à sexualidade. Tanto em relação aos outros, como a si próprio. Que outra solução teríamos? Talvez o vale tudo e o “libera geral”, aceitando e até recomendando como “normais” comportamentos aberrantes e inomináveis, como esses que agora se condenam?

As notícias tristes desses dias ajudarão a Igreja a se purificar e a ficar muito mais atenta à formação do seu clero. Esta orientação foi dada há mais tempo pelo papa Bento XVI, quando ainda era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Por isso mesmo, considero inaceitável e injusto que se pretenda agora responsabilizar pessoalmente o papa pelo que acontece. Além de ser ridículo e fora da realidade, é uma forma oportunista de jogar no descrédito toda a Igreja católica. Deve responder pelos seus atos perante Deus e a sociedade quem os praticou. Como disse São Paulo: Examine-se cada um a si mesmo. E quem estiver de pé, cuide para não cair!

A Igreja é como um grande corpo; quando um membro está doente, todo o corpo sofre. O bom é que os membros sadios, graças a Deus, são a imensa maioria! Também do clero! Por isso, ela será capaz de se refazer dos seus males, para dedicar o melhor de suas energias à Boa Notícia: para confortar os doentes, visitar os presos nas cadeias, dar atenção aos abandonados nas ruas e debaixo dos viadutos; para ser solidária com os pobres das periferias urbanas, das favelas e cortiços; ela continuará ao lado dos drogados e das vítimas do comércio de morte, dos aidéticos e de todo tipo de chagados; e continuará a acolher nos Cotolengos criaturas rejeitadas pelos “controles de qualidade” estéticos aplicados ao ser humano; a suscitar pessoas, como Dom Luciano e Dra. Zilda Arns, para dedicarem a vida ao cuidado de crianças e adolescentes em situação de risco; e, a exemplo de Madre Teresa de Calcutá, ainda irá recolher nos lixões pessoas caídas e rejeitadas, para lavar suas feridas e permitir-lhes morrer com dignidade, sobre um lençol limpo, cercadas de carinho. Continuará a mover milhares de iniciativas de solidariedade em momentos de catástrofes, como no Haiti; a estar com os índios e camponeses desprotegidos, mesmo quando também seus padres e freiras acabam assassinados.

E continuará a clamar por justiça social, a denunciar o egoísmo que se fecha às necessidades do próximo; ainda defenderá a dignidade do ser humano contra toda forma de desrespeito e agressão; e não deixará de afirmar que o aborto intencional é um ato imoral, como o assassinato, a matança nas guerras, os atentados e genocídios. E sempre anunciará que a dignidade humana também requer comportamentos dignos e conformes à natureza, também na esfera sexual; e que a Lei de Deus não foi abolida, pois está gravada de maneira indelével na coração e na consciência de cada um.

Mas ela o fará com toda humildade, falando em primeiro lugar para si mesma, bem sabendo que é santa pelo Santo que a habita, e pecadora em cada um de seus membros; todos são chamados à conversão constante e à santidade de vida. Não falará a partir de seus próprios méritos, consciente de trazer um tesouro em vasos de barro; mas, consciente também de que, apesar do barro, o tesouro é precioso; e quer compartilhá-lo com toda a humanidade. Esta é sua fraqueza e sua grandeza!

Cardeal Odilo Pedro Scherer é Arcebispo da Arquidiocese de São Paulo/SP.
Fonte: Artigo publicado em O ESTADO DE SÃO PAULO, ed. 11. 04.2010.

15/04/2010

Todos os anos, celebramos, uma semana após a Páscoa, a Festa da Misericórdia. Como é de se esperar, mais uma vez, Deus nos brindou com todo amor que jorra de Seu peito e pudemos desfrutar da indescritível sensação de sermos lavados por Sua fonte de água e sangue. Durante a festa, ainda tivemos a graça de poder conhecer um pouco mais sobre Santa Faustina. Tendo em vista, entretanto, a riqueza da história dessa mulher, que tal nos aprofundarmos na vida dessa que, decerto, é um exemplo a todos nós?

O texto a seguir foi retirado do site da Canção Nova.

Espero que gostem!
Equipe Acolhida!

Santa Faustina é a apóstola da Misericórdia de Deus

Irmã Faustina nasceu no dia 25 de agosto de 1905, na Polônia. Desde a infância sentiu a aspiração à vida consagrada, mas somente com 16 anos deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica. Mais tarde, após muita oração, tomou a decisão de ingressar num convento.

Entrou para a vida religiosa em 1924 na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia. Teve uma vida espiritual rica de generosidade, de amor e de carismas, escondidos na humildade das tarefas cotidianas. Disse o Senhor a Irmã Faustina:

“Tua tarefa é escrever tudo que te dou a conhecer sobre a minha Misericórdia para o proveito das almas, as quais lendo estes escritos, experimentarão consolo na alma e terão coragem de se aproximar de mim. E, por isso, desejo que dediques todos os momentos livres a escrever” (Diário, n. 1693).

Esse diário é composto de alguns cadernos. E assim, não por vontade própria (Santa Faustina sentia um grande desconforto em registrar qualquer coisa da sua vida interior por escrito), mas por exigência do Senhor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas em centenas de páginas.

Em 1933, Deus ofereceu a Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua Misericórdia. Ela a narra no seu diário:

"Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que somente por causa de Jesus Deus está abençoando a Terra".

Jesus pediu a Santa Faustina:

"Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão".

O Senhor escolheu essa religiosa para se tornar apóstola da Sua misericórdia a fim de aproximar mais de Deus os homens, segundo o expresso mandato d'Ele [Jesus Cristo]: "Os homens têm necessidade da Minha Misericórdia".

Em 1934, Irmã Maria Faustina ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na Misericórdia Divina. Nutriu uma fervorosa devoção à Eucaristia e à Mãe do Redentor, e amou intensamente a Igreja participando, discretamente, da missão de salvação desta.

Enriqueceu a sua vida consagrada e o seu apostolado com o sofrimento do espírito e do coração. Consumada pela tuberculose, morreu em Cracóvia no dia 5 de outubro de 1938, com a idade de 33 anos. Sua canonização aconteceu em 30 de abril de 2000, pelas mãos do Santo Padre, o Papa João Paulo II.