Já que estamos no mês das mães, decidimos priorizar nossa mãezinha num texto dedicado a ela, enfatizando, que sendo a mãe de Jesus, ela também toma como filhos todos que já existiram e que ainda estão por vir. Que a Senhora continue nos abençoando e cuidando de todos nós, seus filhos e filhas que sempre precisam do seu colo e do calor de seu manto.
Ó Maria concebida sem pecados! Rogai por nós, que recorremos a vós!
Com carinho,
Equipe de Música.
Maria, mãe de Jesus e nossa mãe!
Por Monsenhor Jonas Abib
Quando nos consagramos a Nossa Senhora estamos realizando um ato jurídico, estamos dando a ela aquilo que a ela pertence. Nós somos dela. Todo filho pertence à Mãe! É preciso que o filho seja devolvido à Mãe.
Quantas vezes vemos questões jurídicas intrincadas, em que o juiz acaba devolvendo à mãe o filho que lhe pertence. É um direito mais do que natural. Ela o gerou no seu ventre.
É preciso que nós, que somos filhos, sejamos devolvidos a Maria, que é nossa Mãe. É uma questão de direito. Justiça é dar a cada um o que lhe pertence. O filho deve ser devolvido à mãe porque ele lhe pertence. É uma questão de justiça. Nós e todos os seus filhos precisamos ser devolvidos a Virgem Maria, porque é uma questão de justiça: pertencemos a ela. Somos os seus filhos. Ela é nossa Mãe. É urgente, é dever de justiça dar a ela o que é dela: todos os seus filhos.
A Palavra de Deus em Colossenses 1,15 nos diz que Jesus foi escolhido pelo Pai para ser o Primogênito de toda criatura. E o que é um primogênito? Primogênito é o seu primeiro filho no meio dos outros filhos. Na minha casa, por exemplo, eu sou o primogênito, tenho mais cinco irmãos. Porque nós seis somos filhos do mesmo pai e da mesma mãe e eu nasci primeiro, por isso, sou entre eles o primogênito.
No Seu maravilhoso plano, o Pai quis ter uma multidão de filhos, entre os quais quis que Jesus fosse o Primogênito. Quando o Senhor projetou esse plano precisava que Jesus e os Seus demais filhos tivessem uma mãe.
Para que Jesus fosse o Primogênito de todas as criaturas era preciso que a mãe d'Ele fosse também a mãe de todos os outros irmãos.
No pensamento de Deus, a primeira criatura projetada foi aquela que Ele escolheu para ser a Mãe do seu Filho feito homem e de todos os outros filhos. A primeira de todas as criaturas é Maria. Foi no alto do Calvário que Cristo acabou assinando, não com a tinta, mas com o Seu Sangue, aquela escritura na qual declarava que Maria era nossa Mãe. São João testemunha esse fato no seu Evangelho:
“Vendo assim a sua mãe, e perto dela o discípulo que ele amava, Jesus disse à sua mãe: 'Mulher, eis aí o teu filho'. A seguir, disse ao discípulo: 'Eis a tua mãe'” (João 19, 26-27a)
Nosso Senhor Jesus Cristo estava realizando uma questão jurídica. Ali, no Calvário, Ele assinava com Seu Sangue derramado naquele momento e promulgava com a Sua Palavra, do alto da cruz: “Mulher, eis aí o teu filho, eis a tua mãe”. Estava falando em linguagem jurídica romana, porque era preciso fazer o documento e promulgá-lo.
Desde toda a eternidade, desde que Deus é Deus, desde que o Pai concebeu esse plano maravilhoso: Seu Filho viria a este mundo, se chamaria Jesus e seria o Primogênito de toda criatura... Desde esse momento, Maria já era a escolhida d'Ele para ser a nossa Mãe.
Preste atenção: “Para ser a minha Mãe desde toda a eternidade, Maria já tinha sido escolhida pelo Pai. Mãe de Jesus, minha Mãe e Mãe de todos os meus irmãos, para que Ele fosse o Primogênito de todas as criaturas”.
Deus os abençoe!
Forte Abraço.