04/04/2009



-VARANDA-

Meus olhos, as casas, as caras e comportamentos. De uma tela da vida a janela fez sua moldura.
É mais simples viver assim: como se não houvesse nada místico, nada divino? À Deus as batatas. Nosso resto, desespero ou nada mais que uma fuga. Meu norte é minha força; a sorte, minha fé.
Tão estranho ver a noite clara, como um dia de paz pesada e sono verdadeiro. À curiosidade as insônias.
Tão igual ver tudo daqui, ouvindo ao longe todos os que dormem. Ainda desperto, no entanto, aquele que será! Sem demora.
E se desistir? Rendido ao cansaço. Ao passado curvado. Segue o caminho de todos e...para onde vais? Acaso a maioria leva em seu ventre algum santo? Talvez algum herói?
Para aquele que busca, nunca é tarde. Seja para provar, uma vez, a verdadeira alegria de realizar um sonho; ou abrir, novamente, o livro.


Texto escrito por Márcio Rufino

4 comentários:

Vinícius Mota disse...

Rapazzzz...

Qta filosofia!!! =)

Tem q ler umas 3 vezes pra poder compreender o que você quis dizer...

Rodolfo disse...

Caracaaaa! Gostei demais!!!
Nossa... "entendi tudo!" Nossa, adoro essas coisas demais... e o final, esplêndido!... não só pelo jogo de palavras, mas msm pela mensagem msm!! =))

Caraca marcinho... gostei mto!!!

Rodolfo disse...

...Só pra enfatizar! A parte de "abrir novamente o livro" foi sensacional =DDD

Mto verdade!!
=))

Gratíssimo!

Marcinho disse...

Eu acho interessante este desafio ao leitor: "O que será que ele quis dizer?"

Esse texto foi feito com um sentido...não confuso, mas duplo.
Isso de minha parte.
Somando isso ao que cada um interpreta, chega-se ao infinito...rsrs

Estou curioso pra saber o que vcs acharam.
Vamo conversar sobre isso um dia no Ágape?