o texto dessa semana foi enviado pelo conselho para
que possamos refletir um pouco a respeito!
Fiquem com Deus!
Acolhida
POR CARDEAL ODILO PEDRO SCHERER
Fonte: Artigo publicado em O ESTADO DE SÃO PAULO, ed. 11. 04.2010.
Todos os anos, celebramos, uma semana após a Páscoa, a Festa da Misericórdia. Como é de se esperar, mais uma vez, Deus nos brindou com todo amor que jorra de Seu peito e pudemos desfrutar da indescritível sensação de sermos lavados por Sua fonte de água e sangue. Durante a festa, ainda tivemos a graça de poder conhecer um pouco mais sobre Santa Faustina. Tendo em vista, entretanto, a riqueza da história dessa mulher, que tal nos aprofundarmos na vida dessa que, decerto, é um exemplo a todos nós?
O texto a seguir foi retirado do site da Canção Nova.
Espero que gostem!
Equipe Acolhida!
Santa Faustina é a apóstola da Misericórdia de Deus
Irmã Faustina nasceu no dia 25 de agosto de 1905, na Polônia. Desde a infância sentiu a aspiração à vida consagrada, mas somente com 16 anos deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica. Mais tarde, após muita oração, tomou a decisão de ingressar num convento.
Entrou para a vida religiosa em 1924 na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia. Teve uma vida espiritual rica de generosidade, de amor e de carismas, escondidos na humildade das tarefas cotidianas. Disse o Senhor a Irmã Faustina:
“Tua tarefa é escrever tudo que te dou a conhecer sobre a minha Misericórdia para o proveito das almas, as quais lendo estes escritos, experimentarão consolo na alma e terão coragem de se aproximar de mim. E, por isso, desejo que dediques todos os momentos livres a escrever” (Diário, n. 1693).
Esse diário é composto de alguns cadernos. E assim, não por vontade própria (Santa Faustina sentia um grande desconforto em registrar qualquer coisa da sua vida interior por escrito), mas por exigência do Senhor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas em centenas de páginas.
Em 1933, Deus ofereceu a Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua Misericórdia. Ela a narra no seu diário:
"Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que somente por causa de Jesus Deus está abençoando a Terra".
Jesus pediu a Santa Faustina:
"Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão".
O Senhor escolheu essa religiosa para se tornar apóstola da Sua misericórdia a fim de aproximar mais de Deus os homens, segundo o expresso mandato d'Ele [Jesus Cristo]: "Os homens têm necessidade da Minha Misericórdia".
Em 1934, Irmã Maria Faustina ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na Misericórdia Divina. Nutriu uma fervorosa devoção à Eucaristia e à Mãe do Redentor, e amou intensamente a Igreja participando, discretamente, da missão de salvação desta.
Enriqueceu a sua vida consagrada e o seu apostolado com o sofrimento do espírito e do coração. Consumada pela tuberculose, morreu em Cracóvia no dia 5 de outubro de 1938, com a idade de 33 anos. Sua canonização aconteceu em 30 de abril de 2000, pelas mãos do Santo Padre, o Papa João Paulo II.