20/05/2010

Já que estamos no mês das mães, decidimos priorizar nossa mãezinha num texto dedicado a ela, enfatizando, que sendo a mãe de Jesus, ela também toma como filhos todos que já existiram e que ainda estão por vir. Que a Senhora continue nos abençoando e cuidando de todos nós, seus filhos e filhas que sempre precisam do seu colo e do calor de seu manto.

Ó Maria concebida sem pecados! Rogai por nós, que recorremos a vós!

Com carinho,
Equipe de Música.



Maria, mãe de Jesus e nossa mãe!
Por Monsenhor Jonas Abib


Quando nos consagramos a Nossa Senhora estamos realizando um ato jurídico, estamos dando a ela aquilo que a ela pertence. Nós somos dela. Todo filho pertence à Mãe! É preciso que o filho seja devolvido à Mãe.

Quantas vezes vemos questões jurídicas intrincadas, em que o juiz acaba devolvendo à mãe o filho que lhe pertence. É um direito mais do que natural. Ela o gerou no seu ventre.

É preciso que nós, que somos filhos, sejamos devolvidos a Maria, que é nossa Mãe. É uma questão de direito. Justiça é dar a cada um o que lhe pertence. O filho deve ser devolvido à mãe porque ele lhe pertence. É uma questão de justiça. Nós e todos os seus filhos precisamos ser devolvidos a Virgem Maria, porque é uma questão de justiça: pertencemos a ela. Somos os seus filhos. Ela é nossa Mãe. É urgente, é dever de justiça dar a ela o que é dela: todos os seus filhos.

A Palavra de Deus em Colossenses 1,15 nos diz que Jesus foi escolhido pelo Pai para ser o Primogênito de toda criatura. E o que é um primogênito? Primogênito é o seu primeiro filho no meio dos outros filhos. Na minha casa, por exemplo, eu sou o primogênito, tenho mais cinco irmãos. Porque nós seis somos filhos do mesmo pai e da mesma mãe e eu nasci primeiro, por isso, sou entre eles o primogênito.

No Seu maravilhoso plano, o Pai quis ter uma multidão de filhos, entre os quais quis que Jesus fosse o Primogênito. Quando o Senhor projetou esse plano precisava que Jesus e os Seus demais filhos tivessem uma mãe.

Para que Jesus fosse o Primogênito de todas as criaturas era preciso que a mãe d'Ele fosse também a mãe de todos os outros irmãos.

No pensamento de Deus, a primeira criatura projetada foi aquela que Ele escolheu para ser a Mãe do seu Filho feito homem e de todos os outros filhos. A primeira de todas as criaturas é Maria. Foi no alto do Calvário que Cristo acabou assinando, não com a tinta, mas com o Seu Sangue, aquela escritura na qual declarava que Maria era nossa Mãe. São João testemunha esse fato no seu Evangelho:

“Vendo assim a sua mãe, e perto dela o discípulo que ele amava, Jesus disse à sua mãe: 'Mulher, eis aí o teu filho'. A seguir, disse ao discípulo: 'Eis a tua mãe'” (João 19, 26-27a)

Nosso Senhor Jesus Cristo estava realizando uma questão jurídica. Ali, no Calvário, Ele assinava com Seu Sangue derramado naquele momento e promulgava com a Sua Palavra, do alto da cruz: “Mulher, eis aí o teu filho, eis a tua mãe”. Estava falando em linguagem jurídica romana, porque era preciso fazer o documento e promulgá-lo.

Desde toda a eternidade, desde que Deus é Deus, desde que o Pai concebeu esse plano maravilhoso: Seu Filho viria a este mundo, se chamaria Jesus e seria o Primogênito de toda criatura... Desde esse momento, Maria já era a escolhida d'Ele para ser a nossa Mãe.

Preste atenção: “Para ser a minha Mãe desde toda a eternidade, Maria já tinha sido escolhida pelo Pai. Mãe de Jesus, minha Mãe e Mãe de todos os meus irmãos, para que Ele fosse o Primogênito de todas as criaturas”.



Deus os abençoe!
Forte Abraço.

26/04/2010

Eii galera,

o texto dessa semana foi enviado pelo conselho para
que possamos refletir um pouco a respeito!

Fiquem com Deus!
Acolhida


Muito mais que pedofilia
POR CARDEAL ODILO PEDRO SCHERER

As notícias sobre pedofilia, envolvendo membros do clero, difundiram-se de modo insistente. Tristes fatos, infelizmente, existiram no passado e existem no presente; não preciso discorrer sobre as cenas escabrosas de Arapiraca… A Igreja vive dias difíceis, em que aparece exposto o seu lado humano mais frágil e necessitado de conversão. De Jesus aprendemos: “Ai daqueles que escandalizam um desses pequeninos!” E de São Paulo ouvimos: “Não foi isso que aprendestes de Cristo”.

As palavras dirigidas pelo papa Bento XVI aos católicos da Irlanda servem também para os católicos do Brasil e de qualquer outro país, especialmente aquelas dirigidas às vítimas de abusos e aos seus abusadores. Dizer que é lamentável, deplorável, vergonhoso, é pouco! Em nenhum catecismo, livro de orientação religiosa, moral ou comportamental da Igreja isso jamais foi aprovado ou ensinado! Além do dano causado às vítimas, é imenso o dano à própria Igreja.

O mundo tem razão de esperar da Igreja notícias melhores: Dos padres, religiosos e de todos os cristãos, conforme a recomendação de Jesus a seus discípulos: “Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que eles, vendo vossas boas obras, glorifiquem o Pai que está nos céus!” Inútil, divagar com teorias doutas sobre as influências da mentalidade moral permissiva sobre os comportamentos individuais, até em ambientes eclesiásticos; talvez conseguiríamos compreender melhor por que as coisas acontecem, mas ainda nada teríamos mudado.

Há quem logo tem a solução, sempre pronta à espera de aplicação: É só acabar com o celibato dos padres, que tudo se resolve! Ora, será que o problema tem a ver somente com celibatários? E ficaria bem jogar nos braços da mulher um homem com taras desenfreadas, que também para os casados fazem desonra? Mulher nenhuma merece isso! E ninguém creia que esse seja um problema somente de padres: A maioria absoluta dos abusos sexuais de crianças acontece debaixo do teto familiar e no círculo do parentesco. O problema é bem mais amplo!

Ouso recordar algo que pode escandalizar a alguns até mais que a própria pedofilia: É preciso valorizar novamente os mandamentos da Lei de Deus, que recomendam atitudes e comportamentos castos, de acordo com o próprio estado de vida. Não me refiro a tabus ou repressões “castradoras”, mas apenas a comportamentos dignos e respeitosos em relação à sexualidade. Tanto em relação aos outros, como a si próprio. Que outra solução teríamos? Talvez o vale tudo e o “libera geral”, aceitando e até recomendando como “normais” comportamentos aberrantes e inomináveis, como esses que agora se condenam?

As notícias tristes desses dias ajudarão a Igreja a se purificar e a ficar muito mais atenta à formação do seu clero. Esta orientação foi dada há mais tempo pelo papa Bento XVI, quando ainda era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Por isso mesmo, considero inaceitável e injusto que se pretenda agora responsabilizar pessoalmente o papa pelo que acontece. Além de ser ridículo e fora da realidade, é uma forma oportunista de jogar no descrédito toda a Igreja católica. Deve responder pelos seus atos perante Deus e a sociedade quem os praticou. Como disse São Paulo: Examine-se cada um a si mesmo. E quem estiver de pé, cuide para não cair!

A Igreja é como um grande corpo; quando um membro está doente, todo o corpo sofre. O bom é que os membros sadios, graças a Deus, são a imensa maioria! Também do clero! Por isso, ela será capaz de se refazer dos seus males, para dedicar o melhor de suas energias à Boa Notícia: para confortar os doentes, visitar os presos nas cadeias, dar atenção aos abandonados nas ruas e debaixo dos viadutos; para ser solidária com os pobres das periferias urbanas, das favelas e cortiços; ela continuará ao lado dos drogados e das vítimas do comércio de morte, dos aidéticos e de todo tipo de chagados; e continuará a acolher nos Cotolengos criaturas rejeitadas pelos “controles de qualidade” estéticos aplicados ao ser humano; a suscitar pessoas, como Dom Luciano e Dra. Zilda Arns, para dedicarem a vida ao cuidado de crianças e adolescentes em situação de risco; e, a exemplo de Madre Teresa de Calcutá, ainda irá recolher nos lixões pessoas caídas e rejeitadas, para lavar suas feridas e permitir-lhes morrer com dignidade, sobre um lençol limpo, cercadas de carinho. Continuará a mover milhares de iniciativas de solidariedade em momentos de catástrofes, como no Haiti; a estar com os índios e camponeses desprotegidos, mesmo quando também seus padres e freiras acabam assassinados.

E continuará a clamar por justiça social, a denunciar o egoísmo que se fecha às necessidades do próximo; ainda defenderá a dignidade do ser humano contra toda forma de desrespeito e agressão; e não deixará de afirmar que o aborto intencional é um ato imoral, como o assassinato, a matança nas guerras, os atentados e genocídios. E sempre anunciará que a dignidade humana também requer comportamentos dignos e conformes à natureza, também na esfera sexual; e que a Lei de Deus não foi abolida, pois está gravada de maneira indelével na coração e na consciência de cada um.

Mas ela o fará com toda humildade, falando em primeiro lugar para si mesma, bem sabendo que é santa pelo Santo que a habita, e pecadora em cada um de seus membros; todos são chamados à conversão constante e à santidade de vida. Não falará a partir de seus próprios méritos, consciente de trazer um tesouro em vasos de barro; mas, consciente também de que, apesar do barro, o tesouro é precioso; e quer compartilhá-lo com toda a humanidade. Esta é sua fraqueza e sua grandeza!

Cardeal Odilo Pedro Scherer é Arcebispo da Arquidiocese de São Paulo/SP.
Fonte: Artigo publicado em O ESTADO DE SÃO PAULO, ed. 11. 04.2010.

15/04/2010

Todos os anos, celebramos, uma semana após a Páscoa, a Festa da Misericórdia. Como é de se esperar, mais uma vez, Deus nos brindou com todo amor que jorra de Seu peito e pudemos desfrutar da indescritível sensação de sermos lavados por Sua fonte de água e sangue. Durante a festa, ainda tivemos a graça de poder conhecer um pouco mais sobre Santa Faustina. Tendo em vista, entretanto, a riqueza da história dessa mulher, que tal nos aprofundarmos na vida dessa que, decerto, é um exemplo a todos nós?

O texto a seguir foi retirado do site da Canção Nova.

Espero que gostem!
Equipe Acolhida!

Santa Faustina é a apóstola da Misericórdia de Deus

Irmã Faustina nasceu no dia 25 de agosto de 1905, na Polônia. Desde a infância sentiu a aspiração à vida consagrada, mas somente com 16 anos deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica. Mais tarde, após muita oração, tomou a decisão de ingressar num convento.

Entrou para a vida religiosa em 1924 na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia. Teve uma vida espiritual rica de generosidade, de amor e de carismas, escondidos na humildade das tarefas cotidianas. Disse o Senhor a Irmã Faustina:

“Tua tarefa é escrever tudo que te dou a conhecer sobre a minha Misericórdia para o proveito das almas, as quais lendo estes escritos, experimentarão consolo na alma e terão coragem de se aproximar de mim. E, por isso, desejo que dediques todos os momentos livres a escrever” (Diário, n. 1693).

Esse diário é composto de alguns cadernos. E assim, não por vontade própria (Santa Faustina sentia um grande desconforto em registrar qualquer coisa da sua vida interior por escrito), mas por exigência do Senhor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas em centenas de páginas.

Em 1933, Deus ofereceu a Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua Misericórdia. Ela a narra no seu diário:

"Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que somente por causa de Jesus Deus está abençoando a Terra".

Jesus pediu a Santa Faustina:

"Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão".

O Senhor escolheu essa religiosa para se tornar apóstola da Sua misericórdia a fim de aproximar mais de Deus os homens, segundo o expresso mandato d'Ele [Jesus Cristo]: "Os homens têm necessidade da Minha Misericórdia".

Em 1934, Irmã Maria Faustina ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na Misericórdia Divina. Nutriu uma fervorosa devoção à Eucaristia e à Mãe do Redentor, e amou intensamente a Igreja participando, discretamente, da missão de salvação desta.

Enriqueceu a sua vida consagrada e o seu apostolado com o sofrimento do espírito e do coração. Consumada pela tuberculose, morreu em Cracóvia no dia 5 de outubro de 1938, com a idade de 33 anos. Sua canonização aconteceu em 30 de abril de 2000, pelas mãos do Santo Padre, o Papa João Paulo II.

26/09/2009


Bom dia,
Me pediram e eu vim dar minha opinião do porque acredito mais na igreja católica do que em outras.

Não falarei sobre religiões diferentes, mas sim a mesma religião (cristã) que se divide em interpretações diferentes da bíblia, acredito que todos são dignos do paraíso e são capazes de amar realmente independente da religião ou da interpretação que fazem da bíblia, mas isso também não será tratado na conversa.
Eu não afirmo que minha idéia seja a correta, mas defendo o que penso. A muito tempo atrás, antes mesmo da reforma protestante, quando praticamente só existia uma igreja, dentro dessa igreja já havia divergência de pensamentos e interpretações da bíblia, essas pessoas se diferenciavam dos outros cristãos na maior parte das vezes por seu radicalismo da interpretação da bíblia que traziam esse radicalismo pra sua vida, alguns desses grupos se separavam da igreja alguns outros eram excomungados.

Quem trocaria de time se o seu time perdesse durante 2 anos consecutivos? Quem largaria a família em casa e iria morar sozinho se passasse um longo período em conflito com a família? Quem sairia da igreja se durante séculos ela tomasse decisões erroneamente? Eu não sei como eu reagiria, talvez eu saísse da igreja, ao contrário de Martin Lutero que foi expulso, excomungado, e nunca teve intenção de se separar da igreja ou de construir uma igreja diferente, que é o que diz a história do ensino médio. Ele simplesmente teve peito para enfrentar a situação. Nessa época muitos papas eram reis e muitos bispos eram filhos de grandes senhores, mas é importante lembrar também que enquanto esses guiavam as decisões políticas da igreja que muitas vezes eram erradas, haviam padres, monges que se dedicavam ao estudo e ao amor e guiavam a fé do povo, e essa acabou sendo uma das épocas de maior crescimento sobre o estudo da Palavra. Devido as decisões políticas tomadas pela igreja e pelo estouro do estopim pelas teses de Lutero criaram-se novas igrejas, que a princípio suas idéias só difeririam nas questões políticas da igreja católica (isso era pra nunca ter acontecido, pois igreja e política são coisas diferentes e um não deve tomar as decisões do outro, mas naquela época os líderes políticos eram os mesmos líderes religiosos e os mesmos donos das terras) e com o passar do tempo essas novas igrejas foram criando também o seu radicalismo, e hoje existem milhares e talvez milhões de igrejas cristãs diferentes no mundo. Uma dessas igrejas, a anglicana, hoje se diferencia muito pouco da católica, e tenta regressar a nossa igreja, mas por alguns motivos esse processo não vem sendo feito.

Eu já duvidei de varias coisas da igreja e isso fez aumentar muito a minha fé e como diria o PE Aledi “é preciso duvidar para ter fé”, mas eu sempre acreditei que pra minha dúvida a minha igreja teria uma resposta que eu simplesmente ainda não conhecia, e isso até hoje não deu errado, quando eu não acreditava, não saia da minha igreja e ia para outra, mas já vi e ouvi muitos casos de pessoas que duvidaram de sua igreja, não buscaram a tudo que ela tinha a dizer a respeito e simplesmente mudaram, sendo isso também uma atitude radical. Não sei se fui bem claro vou tentar exemplificar:
Igreja A = fabrica de faróis para carro “A”
Igreja B = fabrica de faróis para carro “B”
Durante a vida toda você usou o farol A sem saber porque, e um belo dia o vendedor de faróis B mostra pra você que o farol B ilumina mais os lados do que o farol A, e você sem querer saber se o farol A era realmente pior ou não, decide mudar de farol, mas talvez se você tivesse procurado saber as características do farol A descobriria que ele tem um alcance melhor, que a luz dele é menos cansativa para os olhos o que ajudaria a não dormir no volante, que a luz dele incomoda menos os outros motoristas o que poderia evitar acidentes e que na verdade iluminar mais os lados pode ser motivo pra distrair o olhar e assim perder a atenção no trânsito. Seja um bom comprador, pesquise, duvide, mas também é preciso escutar o que o vendedor B tem a oferecer, se você só perguntar pro vendedor A você nunca terá o que duvidar e sua fé será sempre a mesma.

A igreja católica estuda a palavra a dois mil anos! Uma pessoa pra ser padre passa por um estudo de no mínimo 8 anos, fica mais um ano sendo diácono para enfim poder ser padre que por sua vez nunca irá parar de estudar, e o que ele estuda, já foi lido e acreditado por outros milhões de padres e estudiosos, vários desses com mestrados e doutorados de diferentes áreas, o que ele vai ler é uma reunião de idéias discutidas e aceitas por católicos de todo o mundo e de todas as épocas, os principais pilares da fé da igreja que são os dogmas foram tomados em meio ao Espírito Santo, a interpretação da bíblia conta com ajuda de psicólogos, teólogos, historiadores, é levado em conta a idade do texto, a forma em que foi escrita, o lugar em que foi escrito, o que o autor queria dizer quando escreveu tal texto. O que uma palavra significa em um lugar ou em uma determinada época, pode ser totalmente diferente do que em outro lugar ou outra época, até mesmo o português brasileiro e o português de Portugal se confundem. O que aqui significa um rolo de fita adesiva (“durex”) em Portugal significa camisinha.
É impossível ignorar o conhecimento de várias pessoas que destinaram quase todo o tempo de sua vida aos estudos e que acreditam nas mesmas coisas. Se você tiver alguma dúvida acredito que a igreja católica te responderá, o que foi acumulado em dois mil anos de conhecimento uma só pessoa não consegue saber, então as vezes você precisará perguntar a mais de uma pessoa a mais de um padre. Já as outras igrejas não sei de onde tiraram tanto conhecimento, alguns dizem que está tudo escrito na bíblia, só que para interpretar o que está escrito não basta somente ler o que está escrito tem que levar muitas coisas em conta.

Existem outros aspectos que fortalecem a idéia da igreja católica ser a mais certa a se seguir, eu citei um, espero que me ajudem a crescer essa discussão, opinando a favor ou contra.
Um forte abraço a todos.

--> Texto escrito por Ícaro Caniçali

17/08/2009



O determinismo “furado” de Sigmund Freud
(Texto de Márcio Rufino)

Este texto é baseado em uma discussão do best-seller “O Monge e o Executivo” de James Hunter.


Freud trouxe o conceito físico de ação e reação para o comportamento humano, chamando de causa e efeito. Afirmando que os homens não fazem escolhas, defendeu que o livre-arbítrio não passa de uma ilusão. Para ele, as nossas ações são determinadas por forças inconscientes, como um instinto animal. Freud disse ainda que se conhecermos suficientemente a história pregressa, o ambiente ao qual está exposto, e a ascendência genética do indivíduo podemos prever suas escolhas. Ou seja, as causas conhecidas produzem sempre os efeitos esperados.
Por um lado, o determinismo era um eficaz antídoto para o eminente surto de neuroses* espalhadas pelo mundo. O efeito colateral desta sua fábula egoísta foi dar ao homem, preguiçoso por essência, todas as justificativas para seus maus hábitos e comportamentos.
O determinismo psíquico permite culpar os pais por sua infância infeliz que te levou a ser uma pessoa fria, cheia de manias e de poucos amigos; o determinismo genético condena a família pelos genes ruins que cedeu ao que se tornou um alcoólatra; o determinismo sexual atribui toda a culpa a sociedade de hoje pela propaganda vulgar e banalização do amor, justificando nosso excesso de malícia e falta de pureza. Assim, foi alimentada “cientificamente” a falta de responsabilidade por nossos atos. Esta teoria é exata para um mundo que exige a perfeição dos que já nasceram imperfeitos, e um porto seguro para os que vivem o desvio da culpa para o outro.
Tudo isso é colocado em cheque pelo questionamento: será que todos nós, se expostos às mesmas situações agiríamos de forma similar? Até mesmo os gêmeos siameses que compartilharam a mesma célula inicial, a mesma placenta, as mesmas histórias e o mesmo lugar no espaço têm personalidades muito distintas. Negar a influência do genoma, da mídia ou do ambiente sobre cada uma de nossas atitudes seria ridículo. Não somos, no entanto, produtos apenas desses fatores.O que excede a estas influências, diferenciando-nos de máquinas ou macacos, é justamente o que o psicanalista afirma não existir: o nosso livre-arbítrio.
Viktor Frankl, um psiquiatra judeu, seguidor fiel de Sigmund Freud, era um invariável defensor da teoria determinística. Durante a guerra, foi mandado para um campo de concentração, onde sofreu horrores e abusos. Perdeu seus bens e sua família para os nazistas, que usaram até mesmo o seu corpo para experiências médicas. Diante de tudo o que passou, sentiu-se forçado a repensar sobre o determinismo, e escreveu o livro “Em Busca de Significado” ao qual pertence o trecho a seguir:

Sigmund Freud uma vez disse: ”Deixe alguém expor à fome diversas pessoas, de mesma maneira. Com a urgência da fome, todas as individualidades sumirão e em seu lugar surgirá o único desejo não silencioso”. Graças a Deus ele foi poupado de viver nos campos de concentração. Seus textos deitam-se nos sofás de veludo, não na sujeira de Auschwitz. Lá, as “diferenças individuais” não obscureceram; ao contrário, revelaram-se. As pessoas se desmascararam, tanto os porcos quanto os santos.
O homem é essencialmente autodeterminante. Ele se transforma no que fez de si próprio, possuindo as duas potencialidades (ser bom ou ruim) dentro de si: a que se efetiva depende das decisões, não das condições. Além do mais, o homem é este ser que inventou as câmaras de gás de Auschiwitz, entretanto, ele também é aquele que entrou nelas de pé, condenado, mas com a oração do Senhor ou a Shemah Israel no lábios.


Seria o livre-arbítrio uma miragem?
De fato, somos parecidos uns com os outros por nossas limitações, tendências ao mais fácil e fraquezas que derivam de nossa feitura comum pelo Deus vivo. Isto já foi dito por São Paulo em seu discurso aos atenienses:

“Ele fez nascer de um só homem todo o gênero humano, para que habitasse sobre toda a face da terra. Fixou aos povos os tempos e limites de sua habitação.
Tudo isso para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo como que às palpadelas, pois na verdade ele não está longe de cada um de nós.”
(At 17,26-27)

O amor individual de Deus por nós, no entanto, fez de cada homem um ser único. E, em cada ser, incutiu a potencialidade de agir segundo o seu agrado. A despeito da história que cada um traz consigo.
Então, pela nossa natureza humana, somos todos iguais. Todos instintivos. Mas, pela força divina, soprada pelo Santo Espírito, somos capacitados para o incrível. O pobre que alimenta o faminto, o doente que socorre enfermos, o dependente que larga seu vício, o rico que age com honestidade e justiça, o jovem que acredita no céu. Tudo isso é ser livre para deixar-se levar pelo compasso de Deus, pelo som da música que vem do céu que habita em nós. Tudo isso é ser autodeterminante. Nada disso é determinismo.



*Neurose: termo controverso utilizado para caracterizar uma síndrome neurológica na qual o indivíduo se culpa por tudo.

08/08/2009



Meu nome é Felipe Henriques de Brito, tenho 24 anos, e descobri a felicidade em Deus.
A minha infância foi muito turbulenta, apesar de eu ser uma criança muito arteira, eu apanhava muito da minha mãe, as vezes apanhava todo dia de correia de couro trançado, vara de goiabeira... basicamente eu era surrado por tirar notas baixas, só parei mesmo de apanhar com 12 anos, quando comecei a questionar o porquê das coisas. Mas o que acontecia de pior mesmo eram as brigas conjugais que meus pais tinham, são traumas que não se apagam com facilidade, ainda mais que eu era praticamente obrigado a ver, sem poder fazer nada em relação a isso, meu pai me acordava de madrugada para ver-lo brigando com minha mãe e batendo nela, e isso pra uma criança de 7 anos é um desastre, acredite.
Quando fiz 15 anos começou um pesadelo interminável na minha vida, eu comecei a beber e fumar cigarro, vícios fortes que rapidamente me levaram a um caminho tortuoso e dependente, e com o tempo comecei a usá-los com válvula de escape, se acontecia algo em casa... eu bebia, se eu brigava com a namorada (pessoas na qual criei dependência, e não realmente namoradas, pois nesse ponto eu tinha vários problemas para me relacionar com alguém) eu bebia, e com 16 anos cai nas drogas onde criei um sistema de auto-punição, brigava com as pessoas somente pra ter uma desculpa “saudável” para usar. Passei por depressões severas, que calejaram meu corpo e minh’alma, me cerquei de “amigos” que verdadeiramente não gostavam de mim, e quando precisava deles, um por um eles viravam as costas. Fiz 2 faculdades incompletas (disposição para pagar é algo que não posso reclamar sobre meu pai, ou posso?), uma foi Medicina Veterinária, onde cumpri metade do curso e larguei, e outra foi Direito onde cumpri o primeiro período e larguei também, Meus pais se separaram, e engravidei minha namorada (meu filho é uma dádiva de Deus, não entendam isso como uma coisa ruim, muito pelo contrário, é esplêndido!!) com 2 anos de namoro nós nos separamos por motivos que não têm necessidade de estar aqui, perdi minhas 2 famílias, e finalmente entendi que tudo nessa vida tem uma razão para acontecer quando entrei no encontrão.
Durante muito tempo andei a procura de algo que me fornecesse força e fé para conseguir descobrir a verdade, acreditei em muitas coisas, mas eu mal percebia que todas elas eram pura e simplesmente ligadas a Deus. Acreditei nas bruxarias brancas de São Cipriano, acreditei em astrologia e quiromancia e até aprendi muita coisa, acreditei também em profetas atemporais, como Michel de Nostradamus, sem saber que cada um deles estava direta ou indiretamente ligado a Igreja ou a Deus. Também procurei a verdade na filosofia, onde achei muitos ensinamentos raros, muitas lições de vida também, mas a religião onde achei um caminho pra casa; aonde fazem adorações diretas a Deus e a Jesus Cristo, é aonde clamo por Ele com uma Fé cega que venda meus olhos, mas abre as portas do meu coração, a religião do amor, é a Católica.
O fato de muitas vezes me sentir sozinho mesmo estando com alguém, e dos problemas surgirem no tamanho da cabeça de um alfinete e em segundos tornarem-se do tamanho do olho de um furacão, demonstra somente parte de tudo que passei na vida, vida minha que foi uma estrada sinuosa e calejada, até eu entrar neste encontrão. Aprender algo foi o mínimo, a maior experiência foi presenciar Deus em todos... em tudo e em qualquer coisa, dentro e fora, no tudo e no nada, foi entender que cada molécula e cada átomo de meu corpo vibra de felicidade quando amamos a Deus, foi conseguir enxergar novamente, amar de verdade, sentir toda energia que eu nunca pude sentir em lugar algum, foi saber que Deus realmente é um Deus de amor e que Ele ama a todos nós, foi saber que na casa Dele existem pessoas com que posso contar sempre.

AMO TODOS VOCÊS

16/07/2009

Ei pessoal!
Esses dias eu estava bem pensando em tudo que está a minha volta, e a primeira coisa que veio foi o JUNAC.
E eu vi que eu recebi um forte e caloroso "pesco-tapa" de Deus, para perceber que Ele está sempre comigo, e que me chamou para caminhar com Ele.
Então me veio à cabeça a importância disso tudo, e me deu uma vontade imensa de poder partilhar isso com vocês!

Espero que gostem.
E fiquem com Deus!



Hoje eu estava ouvindo uma música do Padre Cleidimar, e nela tem um trecho bem assim: "...quero caminhar contigo, e não mais andar sozinho..."
E foi esse com esse pequeno trecho que veio tudo na minha cabeça.
Já diz tudo aqui: "E não mais andar sozinho". Sinceramente, da para andar sem ter Deus como apoio?
Imagine que você tenha amputado a perna, e Deus é a sua muleta. E aí, tem como? Não né? =D

É uma sensação enorme de tranquilidade e de segurança, quando você está andando, e ao olhar pro lado, você vê não só um amigo, mas o melhor de todos eles.
Pense num lindo lugar, com todas as pessoas que você gosta, inclusive com o seu melhor amigo. É exatamente isso que aparece no meu pensamento, quando eu me sinto bem perto de Deus. Aposto que muita gente como eu, deve se perguntar se para estar junto a Deus tem algum preço. Para mim, basta estar fazendo com vontade, pois Deus não está obrigando ninguém a segui-lo. Ele apenas faz o chamado, é decisão da pessoa aceitar ou não.
Outra pergunta que não cala: E isso tem recompensa? São tantas que você não consegue contar quantas são ou calcular o valor delas!
Falo por experiência própria que a vida muda bastante, quando você se joga nos braços dEle, e aceita seguir junto.
Muitas vezes nas minhas orações, quando estou agradecendo, eu sempre dou uma pequena risada, pois estou sempre sendo grato pela mesma coisa, estou sendo grato por Ele ter me chamado. E é uma gratidão imensa, que eu nunca vou deixar de fora das minhas orações.
E a pergunta mestre: Como eu retribuo isso? Bem simples. É só dar a mão pra Deus, o resto é só confiar que ele faz.
Deus tem muito a oferecer a todos. Principalmente a quem está de mãos dadas com Ele. E com a maior certeza do mundo: Ele é quem mais fica feliz com tudo isso!

Um forte abraço!
Giovanni Conti. :D